Deitado na minha cama, escrevo. Escrevo porque tenho sono, e por mais contraditória que possa parecer a situação, eu não durmo. Escrevo.
Escrevo porque algo em mim me manda escrever, me obriga a riscar no papel o que a voz não consegue produzir. Não consegue desifrar a dor que há dentro de mim.
O problema é que o meu fundo sabe a dor que sente - pois que a sinta ele! -, mas eu não passo de uma mera manifestação desse meu fundo, sobre o qual eu não tenho controle algum. Ai como eu gostaria de ter esse controle. Poder moldar-me como se de uma peça de barro me tratasse. Mas tentar mudar este interior, é como tentar moldar aço com as mãos. Por vezes, quando está muito quente, ainda é possível fazer alguma mudança, mas a dor resultante disso é demasiado forte. Demasiado profunda. Deixa marcas para toda uma vida. E é aí que reparo que a matéria contínua a mesma. Que eu sou aquilo que sou e nunca deixarei de o ser.
E pensando bem, sou feliz assim. E durmo descançado...
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Pirotecnia
Hoje falarei de um assunto muito sério, que, na minha opinião, é a base de todos os problemas que afectam a nossa sociedade (ou talvez não). E esse grande flagelo é a inexistência de um piaçaba nas casas de banho públicas, bem, pelo menos na grande maioria destas.
Podem achar esta observação realmente idiota - o que é um facto - mas, parecendo que não, ao fim de um alívio intestinal mais... digamos que endurecido e longo (no grosso modo), a falta de um piaçaba, para esconder a festa que ali se deu, é de facto vergonhoso! Quando ninguém nos vê a sair do wc, ainda estou como diz o outro, mas ,como estamos em Portugal, qualquer bom português que se preze vai logo a correr ver quem foi o "gajo" que andou a deitar foguetes no café (ou outro qualquer local com banheiros públicos)! Pois, como já devem ter reparado, o povo português é um povo que adora a arte da pirotecnia, de tal forma que quer logo saber quem foi o autor da obra. Pena que não seja para pedir autógrafos, o que seria doentio.
Por isso, caros amigos, da próxima vez que tiverem vontade de realizar um espectáculo pirotécnico, verifiquem se existe a vassourinha mágica. Caso contrário aguentem até casa, ou andem sempre com uma atrás de voçês. Afinal de contas, homem prevenido vale por dois, até mesmo na hora de cagar.
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