segunda-feira, 27 de junho de 2011

Ainda te espero

Ainda te espero.

Nestas tardes sem cor,
Onde a chuva se mistura
Com as gotas da minha dor
E onde a vida luta
Para ganhar uma mísera existência.

Aqui te espero.

E sempre esperarei,
Até que voltes para me buscar,
Para me levares contigo,
Para esse reino de vida
Que existe depois da morte.
Pois, mesmo que de morte seja esse feito,
A minha vida está lá,
E eu espero, espero que ela volte
Para me resgatar.

Espero a morte.

Para que possa assim,
Como outrora,
Viver.

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